quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

banho


Os primeiros registos históricos que existem do banho, são do tempo dos egípcios. Sabe-se que este povo passava muito tempo a tomar banhos com óleos perfumados. Os gregos e os romanos mantiveram estes hábitos: reuniam-se nos 'banhos públicos', que se tornaram em verdadeiros locais de discussões e decisões políticas e sociais.
Porém, na Idade Média tudo mudou. As ideias religiosas, levadas ao exagero, puseram um ponto final na limpeza. As saunas eram consideradas locais de pecado, porque as pessoas se viam nuas umas às outras (uma coisa natural que acontece hoje nos balneários dos ginásios). Os banhos foram totalmente proibidos, aumentando as doenças e em especial a peste. Dizia-se que a água 'amolecia' a alma. Aliás, dizia-se ainda que o facto de a água quente dilatar os poros da pele facilitava a entrada de doenças no corpo!
Como não podia deixar de ser, os piolhos e toda a restante bicharada do corpo, não faltavam, mas eram disfarçados pelo uso permanente de chapéus e mais tarde de perucas. Assim, nesta época, a higiene passava por vestir roupa lavada e usá-la até ficar suja. A ideia é que a roupa absorvia a sujidade! Os dentes eram lavados com um produto 100% natural: xixi e cinzas!!! Quanto a lenços de assoar, nem se fazia a mínima ideia do que seriam: usavam-se os dedos ou as mangas! Surgiram mais tarde, nas classes altas, mas mais para andar com um na mão do que para a pessoa se assoar. A roupa não era lavada, apenas sacudida e carregada de perfume.As mãos eram lavadas apenas de três em três dias. Lavar a cara estava fora de questão, para não estragar a pele que se podia desgastar. E a sujidade era escondida com doses enormes de maquilhagem.
O conceito de higiene surge apenas no século XIX, depois das descobertas de Pasteur (1822-1895) e dos seus trabalhos sobre a importância da higiene na saúde.
Assim, os hospitais e outros locais de contacto com doenças passaram a ser limpos regularmente. Ainda neste campo, contribuiu muito a ação e o empenho da enfermeira inglesa Florence Nightingale (1820-1910) que organizou os hospitais, e aplicou noções de higiene básica a locais e pessoas. Estudos médicos provaram que a maior causa de morte nos doentes tinha a ver com infecções provocadas por falta de higiene dos médicos, que não lavavam as mãos antes e depois de verem e tratarem os doentes.
No Brasil, muitos povos indígenas que lá viviam já tinham o hábito de tomar banho diariamente. Esse é um hábito presente até hoje no Brasil, e é considerado uma das heranças culturais dos povos indígenas, assim como o uso do tabaco e o hábito de usar redes para dormir. Os povos do oriente, principalmente os japoneses, fazem do banho um ritual coletivo de higiene e convívio.
(que nojo!!!!)

fonte: https://www.vidaebeleza.pt/sitemega/view.asp?itemid=1176&catid=263

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